sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Feliz Natal, Feliz Natal...

Andei desaparecida algum tempinho, mas não podia deixar de passar por cá num dia que se avizinha como especial. Hoje não há quilos, roupas que têm de marcar a melhor silhueta, entre outras coisitas mais que tendemos a pensar. Por isso comam todos os docinhos que vos colocarem à frente, pois dias não são dias...
Depois das tarefas domésticas e dos enfeites prontos só nos resta sentar à mesa, sentir os sabores do Natal e abrir prendinhas.


Aqui vai o meu Feliz Natal junto dos desenhos animados que em tempos me animaram nos Natais e penso que a vocês também. :)





quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Bonecas, Dúvidas e Esquisitices!

Quando era pequena os bonecos eram muito diferentes daqueles que as grandes superfícies nos oferecem actualmente. Tínhamos os Ursinhos Carinhosos, a Minie, o Mickey, os Pequenos Póneis, etc. Este mundo encantado, era mágico, inocente e os bonecos mantinham-se sempre fiéis à sua imagem de bonecos.
Confesso que ao ver a Leopoldina e a Popota às vezes pergunto-me o que fizeram a elas. A causa é boa e as bonecas seriam mais engraçadas se não fosse o caso da Leopoldina parecer que foi à "Corporación Dermoestética" e a Popota usar um fato "fetiche". De qualquer forma espero que ambas as missões sejam bem sucedidas. Quanto a estes "erros" gráficos nós fechamos os olhos a eles.



 P.S. Tenho de admitir que até acho graça a Popota. Nem tudo podia ser mau! Popopopopotaaaaa... lolol





sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Querido Pai Natal!

Neste natal o presente ideal seria umas botinhas destas (Hunter) abaixo, nº 37 e quanto à cor não sou esquisita.
Estes dias de chuva e de terrenos lamacentos fazem soar campainhas na minha cabeça a dizer que preciso de umas boas galochas.
Como não poderia deixar de ser podemos ter os pezinhos protegidos com muito estilo! :)


 
Hunter - Jimmy Choo




Hunter - Classic

sábado, 27 de novembro de 2010

Provérbios "bairristas"

 

As noites no bairro alto têm sempre muito para contar e a noite de sábado não foi excepção. Após uma sequência de pensamentos inspirados na palavra "fofinho", que a S. dedicava carinhosamente ao seu "mais que tudo", chegou-se a um novo provérbio. Mas para que se entenda o que aconteceu até ao brilhante provérbio dos fofinhos, vou mostrar-vos a sequência de pensamentos.

1. "Entre marido e mulher, ninguém mete a colher." (Este já é nosso conhecido e foi dito pelo J.)
2. "Entre namorado e namorada, ninguém mete a espada." (Provérbio da C.)

E Agora o provérbio final do J.:
3. "Entre fofinho e fofinha, ninguém mete a espinha."

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

bairro ALTO


Ultimamente acho que ando um pouco saudosista, mas confesso que sinto falta daquelas noites no bairro, onde cada olhar é uma descoberta. No meio do que a olhos nus pode parecer um caos, encontro um certo encanto (e acho que até conheço algumas pessoas que sentem o mesmo).
Subíamos as ruas sempre juntos não fosse alguém perder-se. Qualquer coisa tínhamos sempre o velho ponto de encontro, o Kamasutra Bar.
Acho que já havia era um roteiro nas nossas noites "bairristas":
1. Logo à entrada, uma Ginjinha;
2. Depois Kamasutra Bar (aconselho a sangria, é muito docinha);
3. Clandestino (rock, paredes riscadas, sangria branca ao jarro...);
3. Rua (mobilias vintage e bom ambiente)
4. Á descoberta de novos bares (normalmente dava sempre que falar)
5. Regresso à casa mãe (Kamasutra Bar).
No fim lá iamos nós apanhar o taxi, cheios de aventuras e histórias engraçadas.  :)

P.S. Devia haver uma associação dos "bairristas" fiéis. lolol


quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Chegou o Adeus ao Senhor Adeus!



Quem passava pelo Saldanha, não ficava indiferente a um senhor que com a sua gabardine bege, os seus óculos de massa e os seus cabelos brancos nos dizia adeus. Muitas vezes os condutores e acompanhantes também lhe retribuíam tão simpático gesto. Retirava sorrisos e muitas perguntas a quem por ali passava, sobre quem  ele seria e porque estaria ali a dizer adeus. Eu própria muitas vezes me perguntei isso. Até me recordo de um episódio em que sentada na parte de fora do Atrium Saldanha com uma amiga, ficamos absorvidas pelo seu adeus e a perguntar quem seria a pessoa que se escondia por detrás daquele gesto.
Que o Mundo tenha sido capaz de dar hoje o seu adeus ao Senhor Adeus!

domingo, 31 de outubro de 2010

Dança, Dança. Rebola! (Inscrições abertas para Workshop de Dança)


A bailarina importada da Tailândia regressou este fim-de-semana, para no mesmo espaço nocturno realizar um workshop de dança grátis. Contou com apenas um aluno, mas não baixou a qualidade da sua exibição. Não foi tão intensa como a da semana passada, mas o nível de espanto manteve-se.
Este workshop foi baseado em música mais tranquila, podemos dizer talvez ao ritmo slow, mas ao que a bailarina deu um toque de dança contemporânea à espantalho, em que os braços abertos se moviam a um ritmo desfasado do som. Não podemos esquecer o toque de calcanhar no chão e a ponta das botas a apontar para o tecto, este passo muito complexo e desenvolvido pela própria bailarina ao longo do seu tempo de carreira (1 semana).
Há a salientar a importância da indumentária, em que não pode faltar um chapéu e muito brilho.
As inscrições continuam abertas e provavelmente hoje se houver alunos o tema será música dos anos 70.

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Pijama meu, pijama meu, diz-me se há alguém mais amiga do que eu?

Meu querido companheiro pijama,
prometo não abandonar-te uma só noite! Quem sabe até não estaremos juntos naquelas tardes frias de Inverno a passear da cama para o sofá e acompanhados por uma bela chávena de chá ou chocolate quente. Sabes-me bem! :)

domingo, 24 de outubro de 2010

Dança, Dança, Rebola!



Directamente importada da Tailândia, chega bailarina em contentor para animar as noites Angrenses. A sua exibição conta com especialidades de dança acrobática, strip sem varão e treino para cães de caça. Sem dúvida é uma bailarina completa e que preenche qualquer cartaz.
Podemos dizer que a sua exibição de ontem à noite foi intensa. Entre o espanto da plateia que ao ver a bailarina rebolar, fazer a roda, dar passos de um verdadeiro toureiro/forcado a pista ficou completamente preenchida pela sua intensa exibição. Não faltou o improviso, digamos que mais uma especialidade desta bailarina formada pelas melhores escolas de dança.
Se me permitem uma sugestão acho que a “Maxmen” devia fazer uma contra capa com ela. Seria sem duvida um (in)Sucesso!

domingo, 17 de outubro de 2010

Isto é que é um Domingo com qualidade de vida!


Aqui está o verdadeiro espírito de Domingo. Acho que este gato deve ser meu parente, é que fazemos a mesma coisa ao fim-de-semana... :)
Bom Domingo para todos!!!

terça-feira, 12 de outubro de 2010

O Companheiro Tédio



O Tédio, também conhecido como Aborrecimento, Enfado, Desgosto…Traz consigo o vazio, o nada. Vive abandonado mas sempre à procura de algo.
Ele é o olhar para uma parede vazia, a vontade de querer fazer algo. É o andar de um lado para o outro em frenesim, mas sem rumo.
Companheiro de algumas horas que parecem uma eternidade. É irónico porque ele está carregado de “nadas”, mas torna-se o “tudo”, o ponto central de um momento. Faz bater o coração mais depressa, muitas vezes até o pé num ritmo melódico acelerado que nos engana e faz pensar que vamos a algum lado sentados naquela cadeira que já rodamos em todos os sentidos possíveis e imaginários na esperança de encontrar algo para fazer.
O Tédio é o "amigo" e "companheiro" de algumas horas, oferece os seus nomes para navegarem em textos de dor, de revolta, de amor… Fugimos dele a sete pés, mas a verdade é que este “amigo” acaba por nos bater à porta e lá de vez em quando fazer uma visita para beber o chá das cinco connosco. Alguns de nós têm a sorte dele não ser muito assíduo nas suas visitas.

domingo, 10 de outubro de 2010

Armadura de Papel


Era uma tarde em que o céu chorava e o vento gritava, só não se entendiam as suas razões. Talvez fosse porque o sol os abandonou nos últimos dias.
Mesmo assim ela não se demoveu de sair. Saiu e abriu o seu guarda-chuva laranja, que contrastava no meio de uma tela cinzenta. Caminhou pelas ruas sem rumo, tentando organizar os seus pensamentos. Talvez estivesse à procura fora de si uma organização, uma resposta para todas as dúvidas que carregava. O medo que nem sabia bem de quê e de onde vinha, não a deixava seguir em frente. Vestia a armadura do não sentir, e ela era tão eficaz que nem as coisas boas a tocavam. Esta mulher acreditava que a sua atitude a podia ajudar a seguir em frente e a ter uma vida sem grandes confusões. Mas será que isso era o suficiente? Ela desistia de tudo para jogar pelo seguro, mas faltava-lhe sempre algo.
Entre todos estes pensamentos continuava a vaguear pelas ruas que eram acariciadas pela água. O seu vestido preto ganhava um padrão de pequenas gotas que se aproximavam dela sem pedir autorização. Neste emaranhado de pensamentos não notava o que se passava à sua volta. A criança que sorria para o pai, o casal que dava a mão num gesto de ternura, o adolescente que ajudava a avó a caminhar…
Pensou então que teria de arriscar e deixar que as coisas lhe tocassem, fosse de que forma fosse. Baixou o guarda-chuva e deixou que a chuva e o vento lhe tocassem o rosto!

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Guia Prático Para o Amor (Capítulo 1 - Estar atenta!)

Confesso que esta é uma tarefa um pouco ingrata. Mas como foi um pedido de uma amiga fiquei a reflectir sobre o que poderia dizer neste tema. É realmente difícil ter uma fórmula que seja 100% eficaz e a verdade é que também não quero correr o risco de dizer asneiras (se bem que será praticamente impossível. Pelo menos, que não sejam muito grandes).
Então aqui vai, a lista da minha “imensa sabedoria” nesta área:


1. Não se aproximem de rapazes com “cara de capa de revista”! É possível que eles façam de vocês uma notícia e no dia seguinte queiram outra manchete para o seu jornal de engates.

2. Evitem envolver-se com alguém que promete muita coisa, o mais provável é que vos dê uma grande desilusão.

3. Se vocês são sempre a ultima opção da lista de eventos dele, mais uma vez afastem-se!

4. Se só vos procuram esporadicamente é certo que não querem nada muito sério.

5. Definam as vossas regras desde início e o que procuram num relacionamento, depois pode ser tarde demais para voltar atrás!

6. Paixões avassaladoras como diria a A., são como um fósforo. Acabam rápido! Por isso dêem prioridade ao companheirismo, aos afectos e à estabilidade. Pode ser uma visão pouco romântica, mas pode poupar-vos muitas horas de choro e caixas de clinex.

7. Sejam afirmativas e não tenham medo. Aquilo que perdemos é porque não encaixa nas nossas necessidades.

8. Longos períodos de silêncio indicam um afastamento claro da pessoa em questão, ou seja, “ele não está interessado”.

9. Se vos ignora quando vos vê num bar, não vão para a casa de banho chorar nem para casa. Ergam a cabeça e sigam em frente!

Se nenhum dos pontos negativos (1, 2, 3, 4, 8 e 9) descreve o vosso pretendente é bem provável que estejam no caminho certo e devem apostar nele. Se pelo contrário conseguem vê-lo reflectido nesses pontos, minhas amigas corram o mais depressa para longe dele.

Perfume do Frio



Regressam as chuvas Outonais embaladas pelo som do vento. Caminhamos sobre os tapetes de folhas douradas e conduzidos pelos guardas chuvas que começam a colorir as ruas de uma cidade. Nesta dança em que o par é a estação, não nos esquecemos do casaco que nos protege das carícias do frio.
Nos transportes públicos começam a surgir as primeiras fragrâncias de naftalina e as originais conversas que estamos perto do Inverno, que não tarda nada estamos no Natal.
Todo este ambiente só me faz lembrar como é bom estar deitada no sofá com uma manta polar num dia de chuva. São estes pequenos prazeres que nos relembram o conforto da nossa casa e como por vezes é bom ficar esquecido naquelas paredes que carregam as nossas histórias. É nessas alturas que muitas vezes relembramos momentos mágicos de um Outono que já passou.

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Onde está o astronauta?

Sinceramente acho que o psicólogo Nuno Amado resumiu de uma forma muito interessante a busca pelo nosso "príncipe encantado", e a capacidade que temos de nos apaixonar muitas vezes ao longo da vida. Finalmente deixamo-nos da busca incessante pelo "príncipe do cavalo branco" e passamos para o "astronauta". Pode ser que com o seu conselho sábio passemos a ter mais sorte ou pelo menos a andar com os olhos mais abertos.



"Somos livres de continuar à procura de astronautas, mas é importante perceber que há outras pessoas, com fatos menos espampanantes, com quem também podemos chegar à lua.” (Nuno Amado)

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Hora Astral

Não consegui resistir a tentar a minha sorte nas previsões astrológicas e a criar um horóscopo diário, mensal, anual, eterno... Aqui vai o meu lado de Madame Safira!



Signo
É o que quiseres de Carneiro a Peixes é só escolheres e bate certo! (Se inventares um também não há problema)

Carta do dia: Esperemos que não seja a conta da luz, telefone, água e internet, senão o rendimento mensal já vai levar o seu desfalque.

Amor: Não procures, espera que te encontrem!

Saúde: Olha por ti, não sejas desmazelado... Mas se a coisa estiver mesmo mal, é melhor ires já a correr para as urgências.

Dinheiro: Se não queres ter problemas não gastes. Não hesito a dar um conselho: ser arrumador de carros é uma profissão rentável.

Número da Sorte: Podes escolher o que quiseres. Só mesmo nós para acreditarmos que um número dá sorte. Se for acompanhado de muitos zeros à direita é capaz de te ajudar.

Hora mais Protegida: Quando estás a dormir, estás seguro/a garantidamente.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Conversas de Café



Chamamos-lhes conversas de café, mas poucas vezes cumprem à letra o convite ou são acompanhadas pelo intenso aroma a café. Conversa-se sobre tudo nestas alturas. Sobre a grande paixão, sobre a grande desilusão, os nossos sonhos de correr o mundo, ambições profissionais...
Nesta verdadeira volta ao Mundo em muito mais de 80 minutos (sim, porque eu tenho a sorte de conhecer pessoas que gostam de uma boa conversa), não saímos daquele pequeno espaço e às vezes nem tiramos a mão da pequena chávena branca (quando ela existe).
Divagamos, damos opiniões (que acreditamos serem de uma sabedoria superior), tiramos grandes conclusões (ou pelo menos julgamos nós), sentimo-nos reconfortados, entendidos e ajudados. O sabor da conversa sobrepõe-se ao sabor do café e ao bolo de chocolate. No fim mantemos as mesmas dúvidas e questões, mas uma coisa é certa, o prazer daquele momento já ninguém nos tira.
Podemos não retirar da situação as respostas que queríamos, mas vai saber sempre bem estar sentada naquela mesa acompanhada dos amigos e com eles "brincar" com as palavras. Afinal elas foram criadas para serem usadas (e até podemos abusar delas se formos muito tagarelas).
Numa esplanada num dia de sol, ou mesmo no interior daquele café num fim de tarde de Inverno, será sempre bom partilhar esse momento.

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Emaranhado de Ideias

Aqui está um texto construído a partir da última palavra escrita pela pessoa anterior. É sempre bom recordar as brincadeiras da adolescência agora com um sabor mais profundo (ou talvez não). Obrigado a todos os meus amigos que colaboraram com as suas ideias deliciosas para este resultado final.

A Vosso pedido aqui está o resultado publicado.



Num emaranhado de sentimentos, envolvidos num mar revolto, solta-se um grito desesperado...por beber uma cerveja nesta tarde de calor com a V. nesta esplanada...
Naquele dia, na esplanada, enquanto os meus pés roçavam nas tuas pernas os meus olhos bebiam a tua alma e o teu sorriso... Como o dela, não existe! Olhar como o dela, não existe! Gosto dela! O que sinto por ela é intemporal. Nada se perde, nada se ganha, tudo se transforma. A luz em escuridão e o barulho poluído em silêncio. Por vezes deixamo-nos no escuro, sem saber o que pensar, levamos o silêncio como algo negativo ou positivo? Positivo é ver o lado Bi da vida de criança, é o que toda a gente deseja, a ti que é melhor.
Melhor, melhor do que a minha ilha não é possivel, que isto dê asneira. Mas termina aqui! 

Barco à Deriva


Insistimos sempre em navegar contra o vento e as marés em vez de nos colocarmos a seu favor. Persistimos por ingenuidade ou teimosia em querer atingir o inatingível.
Muitas vezes o barco acaba por virar e ficamos náufragos dos nossos desejos. Rejeitamos a mão, que se estende para nos salvar na esperança de voltar a entrar para o barco. Mas este barco desgovernado sempre que o agarramos vira e deixa-nos de novo à deriva na imensidão das dúvidas e anseios.
O que nos vale, é que com passar do tempo o mar acalma e o barco afunda de uma vez e lá conseguimos perceber que não vale a pena querer recuperá-lo. Há que assumir que perdemos esta viagem, mas que o nosso bilhete de ida para outro destino é renovável a cada erguer.

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Meteorologia do Coração

Muitas nuvens com possíveis aguaceiros e corrente sanguínea forte. Temperatura mínima de 37 graus e máxima de 40 graus. Batimento cardíaco forte a moderado.


Parece que por vezes somos um verdadeiro boletim meteorológico. Há dias em que o nosso coração apresenta-se sem nuvens e com temperaturas elevadas, outras vezes completamente nublado e com correntes frias.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Pulseira do Equilíbrio (O Regresso)

Aqui está a opinião do Professor Carlos Fiolhais no "Programa 5 para a Meia Noite", sobre a pulseira do equilíbro. Pelos vistos nem um dos nossos Físicos acredita nos milagres desta pulseira. Afinal as divagações do post que publiquei são confirmadas.


segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Senhora! Um(a) moedinha (sentimento), por favor!



Pensando bem, acho que todos nós acabamos por ser pedintes da própria existência. A verdade é que muitas vezes sem nos apercebermos estamos a pedir qualquer coisa. Esta lista de pedidos vai aumentando ao longo da vida e conforme os “empurrões” que vamos levando.
A moeda que uma senhora de olhos tristes e cabiz baixo pede no metro para alimentar os seus 8 filhos, passa a ser uma emoção/sentimento pedida(o) por nós. Pedimos compaixão, simpatia, carinho, atenção, desejo, amor, amizade… Só que o grande engano está aqui, em acharmos que temos de mendigar para ter direito a alguma coisa.
Temos direito a viver os sentimentos “grátis” e sem os suplicar. Afinal de contas no meio dos nossos defeitos, nós somos Humanos em tudo o que esta palavra implica. E implica acima de tudo RESPEITO. Respeito por nós, pelos outros, pelos nossos sentimentos e dos outros. É um verdadeiro eu cá, tu lá.
A quem anda pela vida como pedinte de sentimentos, corte as raízes desta pobreza e olhe para a riqueza que tem dentro de si. Afinal, o maior tesouro que nós temos, somos nós próprios. (“Já sei é que isto é cliché, lamechas e piroso, mas cada vez acredito mais nisso. Só podemos dar o melhor quando sabemos o nosso valor.”)

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Era uma vez… (Fadinhas, Magia e Reflexões)


Acredito que há uma certa magia em viver! Por vezes, somos as próprias fadas e príncipes das nossas histórias. Nos nossos sonhos, somos autores e personagens principais e quando o final não nos agrada, podemos simplesmente mudá-lo.
Na utopia, voamos sempre para o que desejamos e incrivelmente num toque de magia as coisas realizam-se. Mas a lucidez (pelo menos pensamos nós), na sua voz mais áspera diz-nos que nada daquilo se vai realizar. Acredito que o grande erro está em por vezes dar-lhe razão.
E se a magia não se dá no nosso dia-a-dia, é porque não vamos atrás e corremos para que se concretize. Deixamo-nos tal como uma simples Cinderela, que à meia-noite a carruagem da Vida se transforme numa abóbora. Acredito que a sabedoria está em abandonar a carruagem e irmos atrás do sapato perdido

domingo, 22 de agosto de 2010

Pensamento


"O valor das coisas não está no tempo que elas duram, mas na intensidade com que acontecem. Por isso existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis."

Fernando Pessoa

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Tempo de Realizações



Estamos sempre a tempo de conquistarmos algo, ou de esperar que algo nos conquiste! Vivemos envoltos no sonho de que as palavras se tornem algo real, que a imaginação passe para o concreto. Queremos sentir o toque leve de uma mão ou o som meigo das palavras que nos embalam.
Conseguimos dar forma a tanta coisa… transformar num corpo real, que provavelmente ainda nem encontramos.
Deixamo-nos levar pela confiança e caem todas as máscaras e barreiras que poderíamos criar. Afinal, não temos nada a perder, pois ainda não conquistamos nada, apenas mantemos o sonho vivo e fiel às nossas expectativas.
Quando começamos a sentir a vitória de uma conquista ela foge-nos por entre os dedos. Mas volta. Porque sabe que vale a pena viver baloiçando no nosso sonho, porque lá ela não tem medo de mostrar quem é. Ela pode ser tudo. Pode ser os seus defeitos ou as suas virtudes, que será sempre abraçada.
Entre sorrisos vai dando um pouco de si…

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Amor

Hoje o meu signo dizia que eu estava romântica... por isso aqui vai um pequeno poema sobre o amor.



Fico admirado quando alguém, por acaso e quase sempre
sem motivo, me diz que não sabe o que é o amor.
Eu sei exactamente o que é o amor. O amor é saber
que existe uma parte de nós que deixou de nos pertencer.
O amor é saber que vamos perdoar tudo a essa parte
de nós que não é nossa. O amor é sermos fracos.
O amor é ter medo e querer morrer.


José Luís Peixoto

domingo, 15 de agosto de 2010

Equilíbrios



A verdade é que a pulseira do equilíbrio tem dado que falar. São várias as vantagens anunciadas da pulseira e muitos os "famosos" que a utilizam, entre eles temos: Shaquille O´neal, Rubens Barrichelo e Cristiano Ronaldo...
Tenho-me questionado como é que uma pulseira com um holograma pode controlar o nosso equilíbrio. Afinal de contas nós não temos nenhum chip no nosso corpo que possa comunicar com ela. Agora expliquem-me, quando é que alguém alcoolizado pode ter equilíbrio com um simples adereço que dizem os entendidos, utilizar frequências embutidas num holograma e que comunica com a energia do nosso corpo. É que nesta situação o nosso problema está ao nível cerebral. O álcool intoxica o cerebelo que comanda o equilíbrio do nosso corpo. Definitivamente ainda não me convencem das capacidades milagrosas deste produto.
Uma coisa é certa a pulseira pode ser sempre utilizada como adereço de moda, pois disponibilizam-na em várias cores e para quem é mais preocupado com o estilo pode sempre combinar com a roupa. Também pode optar pelo colar em vez da pulseira.
Agora se querem equilíbrio, talvez seja melhor optar por um estilo de vida saudável e sempre poupam os 34.95 euros da pulseira ou os 42.50 euros do colar. Isto como adereço de moda ainda sai caro.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Beleza Custa!


 Não se esperava outra coisa... Lá estavam os porteiros de bares e discotecas (não tenho nada contra os senhores), em pleno culto do corpo e adivinhem quem mais? Eu mesma.
Afinal eles precisam de muita área corporal para impedir a passagem de algumas pessoas para o interior ou até mesmo para remover pessoas menos pacíficas.
Mas onde é que ando com a cabeça? Pensei logo: Oh mulher! Tu devias era estar deitada numa toalha de praia e cheia de sal depois de uns belos mergulhos!
Enfim... mas parece que para manter os resultados às vezes à que fazer alguns sacrifícios.

I Wish!

É mesmo de um sitio assim que ando a precisar...

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

As Palavras


"As palavras são boas. As palavras são más. As palavras ofendem. As palavras pedem desculpas. As palavras queimam. As palavras acariciam. As palavras são dadas, trocadas, oferecidas, vendidas e inventadas.

As palavras estão ausentes.

Algumas palavras sugam-nos, não nos largam...

As palavras aconselham, sugerem, insinuam, ordenam, impõem, segregam, eliminam. São melífluas ou azedas. O mundo gira sobre palavras lubrificadas com óleo de paciência. Os cérebros estão cheios de palavras que vivem em boa paz com as suas contrárias e inimigas. Por isso as pessoas fazem o contrário do que pensam, julgando pensar o que fazem. Há muitas palavras. E há os discursos, que são palavras encostadas umas às outras, em equilíbrio instável graças a uma precária sintaxe, até ao prego final do disse ou tenho dito. Com discursos se comemora, se inaugura, se abrem e fecham sessões, se lançam cortinas de fumo ou dispõem bambinelas de veludo. São brindes, orações, palestras e conferências.

Pelos discursos se transmitem louvores, agradecimentos, programas e fantasias.

E depois as palavras dos discursos aparecem deitadas em papéis, são pintadas de tinta de impressão - e por essa via entram na imortalidade do verbo. E as palavras escorrem tão fluidas como o "precioso líquido". Escorrem interminavelmente, alagam o chão, sobem aos joelhos, chegam à cintura, aos ombros, ao pescoço. É o dilúvio universal, um coro desafinado que jorra de milhões de bocas. A terra segue o seu caminho envolta num clamor de loucos, aos gritos, aos uivos, envoltos também num murmúrio manso, represo e conciliador... E tudo isso atordoa as estrelas e perturba as comunicações, como as tempestades solares. Porque as palavras deixaram de comunicar. Cada palavra é dita para que se não ouça outra palavra. A palavra, mesmo quando não afirma, afirma-se. A palavra não responde nem pergunta: amassa. A palavra é a erva fresca e verde que cobre os dentes do pântano. A palavra é poeira nos olhos e olhos furados. A palavra não mostra. A palavra disfarça. Daí que seja urgente moldar as palavras para que a sementeira se mude em Seara. Daí que as palavras sejam instrumento de morte - ou de salvação. Daí que a palavra só valha o que valer o silêncio do ato.

Há também o silêncio.

O silêncio, por definição, é o que não se ouve. O silêncio escuta, examina, observa, pesa e analisa. O silêncio é fecundo. O silêncio é a terra negra e fértil, o húmus do ser, a melodia calada sob a luz solar. Caem sobre ele as palavras. Todas as palavras. As palavras boas e as más. O trigo e o joio.

Mas só o trigo dá pão."

 
José Saramago

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Paixão



"Eu já perdoei erros imperdoáveis, tentei substituir pessoas
insubstituíveis e esquecer pessoas inesquecíveis. Já fiz coisas por
impulso, já me decepcionei com pessoas com as quais nunca me pensei
decepcionar, mas também já decepcionei alguém... Já abracei para
proteger, ri quando não podia, fiz amigos eternos, amei e fui amado, mas
também já fui rejeitado, fui amado e não amei. Já gritei e pulei de tanta
felicidade, já vivi de amor e fiz juras eternas! Já chorei a ouvir música e a
ver fotos, já telefonei só para ouvir uma voz, apaixonei-me por um
sorriso, já pensei que fosse morrer de tanta saudade e tive medo de
perder alguém especial (e acabei por perder)! Mas vivi! E ainda vivo!
Bom é ir à luta com determinação, abraçar a vida com Paixão, perder
com classe e vencer com ousadia, porque o mundo pertence a quem se
atreve e a vida vale demais para ser insignificante!"

Charlie Chaplin

sábado, 7 de agosto de 2010

Pugilismo (Episódio 2- Festas de Verão 2010)



Sem dúvida o caminho até às festas tem sido cada vez mais “interessante”.

Ia com a minha prima no seu lamborghini amarelo (carinhosamente apelidado pela D.), quando vemos um carro quase parado no meio da estrada e sem o pisca ligado.

Ao ultrapassar o carro, olhamos para o lado deparamo-nos com um torneio de “vale tudo” (vale tudo, socos, gritos, puxões de cabelo...). Encontrava-se então uma mulher a tentar bater em alguém que estava no banco de trás do carro. Sendo que o carro estava completamente cheio (“verdadeiras sardinhas em lata”).
Agora que nos ficou uma dúvida, ficou. “Mas o que é que faz alguém ficar parado para apanhar porrada?”

Sem dúvida que esta gente anda a descompensar à grande. Talvez se arranjassem alguma ocupação útil não andassem aí a bater uns nos outros.

Boa Vontade (Episódio 1- Festas de Verão 2010)




É realmente engraçado (desesperante!) quando tentamos estacionar num local de festas. Andamos às voltas e voltas, à procura de um lugar mais perto ou mais cómodo para a hora do regresso. É que nas horas em que a noite já vai longa e o cansaço se apoderou do corpo torna-se mesmo um sofrimento ir até ao carro que parece ainda mais longe do que o real. Se vamos em romaria com os amigos apesar da tristeza do carro estar longe, encontramos algum consolo nas brincadeiras.
No meio disto tudo o que mais me surpreende é a capacidade que as pessoas têm em tornar ofensivo o que seria um bom conselho. Parece-me muito positivo avisarem-nos que poderemos estar prestes a apanhar uma multa, mas não quando passam por nós e quase mais parece que nos querem bater por estarmos a cometer uma infracção (o que nem era o caso). Enfim…lá continuou a simpática senhora pela rua abaixo com o seu tom bondoso a balbuciar até a perdermos de vista, “está tudo a ser multado desde lá de cima, parem aí, parem!”

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Círculo de Esperas


Gastámos grande parte da vida em esperas, que por vezes se tornam inúteis. Consomem-nos o nosso tempo útil e a disposição que poderíamos partilhar.


Perdemos tempo em filas intermináveis, pelas ruas e nas cadeiras de um serviço qualquer que se nos avizinha como estritamente necessário.

Vamos perdendo esse tempo e deixando a cabeça ao devaneio, entre os pensamentos mais “tontos” ou grandes reflexões. Pensamos sobre as tarefas que temos de fazer, mas continuamos ali sentados à espera e sem que elas tenham um fim próximo. Magicamos fórmulas para que o tempo passe mais depressa ou como conquistar algo. Este novelo de ideias vai ficando cada vez mais complexo, até que ouvimos um som que nos chama à realidade. Mas continuamos à espera!

Se por vezes a espera nos perturba, há outras em que rezamos para que nada aconteça. Esta espera trás acorrentada a si o gozo de um tempo de lazer, de um poder superior de controlo, de um tempo mágico para fórmulas sedutoras de apatia…

A montanha russa de pensamentos que temos dentro de nós faz criar um movimento, uma ideia de algo se passou e que afinal não estamos ali assim há tanto tempo. Mas o cruel relógio na sua exactidão, apunhala-nos a esperança de que suportamos aquilo muito bem e diz-nos que estamos exactamente à 720 horas, 7minutos e 10segundos à espera que algo aconteça. Não sabemos muito bem o quê, porque todos os dias esperamos algo novo. É isso que não nos faz desistir e mantém sempre o sorriso puro e inocente de quem nunca esperou por nada.

domingo, 1 de agosto de 2010

Contradições Constantes


Há dias em que nos sentimos as pessoas mais correctas do mundo, noutros parece que só fazemos coisas absurdas. Por vezes, até ouvimos o comentário: “Nem pareces tu, isso não é nada teu!”

Na realidade nós somos assim tão complexos, que por vezes não nos entendemos. “Sou tudo o que vês. Um sistema integrado de emoções e sensações.”

Vivemos em constantes contradições, que de uma forma irónica nos dão sentido à vida e nos tornam estáveis.

É esta imprevisibilidade que nos torna únicos e sedutores.

Passamos a vida a dizer que as coisas têm de ser “claras”, permanentes, sem grandes emoções ou agitações diárias. Mas o que vivemos? O oposto. Vivemos envolvidos na adrenalina do incerto e se temos dificuldade em viver com isso e dizemos que não aceitamos mais viver assim, não passa de uma falsa fé.

Lançamos as flechas com a imprevisibilidade na ponta e quando mais tarde queremos reclamar o imutável já não é possível. Por isso deixemo-nos de hipocrisias!

sábado, 31 de julho de 2010

Dominância Cerebral Feminina


São frequentes as discussões e anedotas sobre a inteligência dos homens e das mulheres. Apontam sempre o dedo à mulher dizendo que é complicada ou então menos dotada às respostas inteligentes. Permanece assim a dúvida de quem é mais inteligente: o homem ou a mulher?

Ora vejamos, são muitos os emails sobre o complexo sistema da mulher e os desabafos do público masculino. “Não se entende as mulheres, nunca se sabe o que elas querem!”

No entanto, esta é uma questão simples. Por exemplo um sistema informático mais antigo não suporta todas as informações do novo, assim temos sempre de renovar e estar a par da tecnologia.
Da mesma forma estudos científicos revelam que o homem apenas trabalha com uma parte do cérebro e a mulher com duas, daí a capacidade de fazerem várias tarefas ao mesmo tempo. Consegue limpar a casa, discutir com o marido e ainda falar ao telemóvel com uma amiga. (Digam-me lá se não somos fantásticas?)

Assim a mulher será o sistema informático mais avançado e o homem não suporta as suas constantes actualizações, portanto nunca irá entendê-la. A única esperança que se mantém é que o homem consiga fazer um update das suas ideias, ou então as mulheres terão de estar continuamente a trabalhar com ferramentas primitivas. (Quando não entendemos os homens é porque o programa deles é mesmo muito antigo!!!)

Por outro lado, parece que o público masculino insiste em fazer um constante copy-paste dos seus semelhantes o que leva a uma repetição de erros injustificável.