Entramos na arena, fortes e destemidos. Erguemos a cabeça e fixamos o olhar no nosso “rival”. Avançamos lentamente passo a passo, num ritmo de confiança que poucos conhecem. Decidimos ser corajosos e travar a batalha do não perder, do não abrir mão do nosso futuro.
Sabemos que a qualquer momento a guilhotina pode cair, mas isso não nos pára. As pernas trémulas, as mãos suadas, o coração descompassado e acelerado, não se mostram a ninguém. Decidimos conscientemente que o pior já nos foi apresentado e que este último sopro de vida pode ser a nossa salvação do voltar ao lugar onde fomos felizes, ou o impulso para uma nova vida.
Podem espetar-nos os ferros da corrida que mesmo assim teremos força para nos reerguermos. No fim, apesar do resultado sairemos sempre vitoriosos.
Vencer é ter coragem para enfrentar!