sexta-feira, 22 de julho de 2011

Metamorfose



Viver é descobrir a cada dia que as pessoas podem transformar-nos em algo muito melhor.
Podemos ser pessoas frias e de nariz empinado, a apontar o dedo a tudo e a todos, como se fossemos perfeitos. Mas este ser e o seu tempo, têm sempre os dias contados. Por vezes, como se de um passo de mágica se tratasse transformamo-nos em pessoas meigas e lamechas.
Somos capazes de dizer e fazer coisas que jamais pensamos ser possíveis.
Longe vão os tempos do “eu nunca faria isso, ou diria isso…”
Agora é tempo de viver e sentir esta serenidade que nos alimenta a cada segundo.
É ganhar asas e voar em direcção a um destino mais do que certo.

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Fast Emotions



Passam a vida à procura do prazer imediato. Vivem agarrados a momentos efémeros, que baptizam como sendo um estilo de vida muito satisfatório. A dúvida impõe-se! Como é possível estar-se bem se nunca mantemos nada e se estamos sempre à procura de algo novo.
Parece-me que viver assim é estar em Alzheimer constante e precoce. É viver e esquecer. Começa-se um caminho que nunca se acaba. É como iniciar um livro e não sair da primeira página.
Fica a dúvida de como a história terminaria e quais os seus momentos altos.
São pessoas satisfeitas através da insatisfação. Enganam-se mais do que sentem.
É tornar o sentimento e as relações como algo descartável.
São pessoas que não se conhecem, nem se permitem conhecer os outros. São constantes inadaptados a convencerem-se de que encontraram o caminho certo.

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Eu Quero!



Diz o ditado que “querer é poder”. Bem, nem sempre é assim, mas o optimismo dá sem duvida um grande empurrão aos desejos. Acreditar que conseguimos algo, é meio caminho andado para o sucesso. Se pensarmos que tudo está perdido o mais fácil é cruzarmos os braços e ficarmos sentados à espera que algo aconteça.
Vemos os comboios da nossa vida passarem e não apanhamos nenhum. E depois? Lamentamo-nos invariavelmente que nada de bom nos acontece. Mas que sentido faz este muro de lamentações diário? Nenhum. Estamos à espera do quê?
Nem sempre as respostas, nem as soluções são identificáveis à partida. Às vezes precisamos tirar-lhes o embrulho para percebermos que era mesmo aquilo que queríamos. Se não for o necessário, devolvemos então à origem e ficamos à espera de outro comboio.