segunda-feira, 7 de maio de 2012

Uma saída, duas entradas…



Reduz-se a vida a escolhas cheias de certezas e algumas incertas. Procuramos uma saída para as dúvidas, os nossos anseios.
Escolhemos para acalmar o coração. Perdemos, ganhamos, caímos e levantamo-nos no segundo seguinte. Erguemos a cabeça e seguimos em frente acreditando que o que lá está será melhor.
Fazemos escolhas porque somos recheados de uma esperança que mesmo reprimida, será inabalável a cada expirar nosso.
Portas que se fecham para nós, um virar de costas que chega a um tempo que se torna indiferente, perde o valor da perfeição para ganhar o estatuto de apenas mais uma experiência vivida.
O fim que à muito tempo chegou, que não dá para voltar atrás… À nossa espera estão uma infinidade de portas abertas que se alimentam da esperança de serem escolhidas por nós.
Entradas que nos guiam por um mundo novo de experiências. O renascer dos sonhos, da serenidade e de um equilíbrio que procuramos manter a todo o custo.
Enfim…um balançar entre o desequilíbrio e o equilíbrio que se torna vital. Está é a pulsação do nosso viver, a saída que renasce numa infinidade de entradas. Este é o poder das nossas escolhas. O (re)criar de uma vida.