Escondia-se por detrás do véu, dificilmente o seu rosto era tocado. Protegia-se a si contra os ventos e as marés de quem tinha uma alma em fogo.
Era livre… Corria pela areia de uma praia como se voasse. Tinha em si e no seu mistério uma força guerreira. Quem por ela passava queria sempre descobrir o seu rosto. Acreditavam que havia um olhar cheio de coisas a contar, um olhar cheio de um mundo, de um mundo que todos queremos. As pessoas só não entendiam que era este mistério que ela embalava consigo que lhes dava coragem, que as fazia sonhar e sorrir pela descoberta. Um dia…Um dia, quem sabe ela não deixa tocar o seu rosto…