sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Kiss, Kiss… Bang, Bang!


Silêncio! Estão a ouvir? Foi um tiro. Mas este não é um tiro de guerra. É daqueles que cala, que sustém a respiração.
Foi roubado, mas também foi amado. Guerras destas nunca se esquecem.
O beijo foi lançado, como se de uma flecha se tratasse. Acertou em cheio no coração de alguém desprevenido.
É assim que normalmente se ganham as batalhas. Apanha-se o adversário desprevenido e bang, bang.
Ele levanta os pés do chão e perde os sentidos. Fica meio trôpego sem saber de que lado veio o ataque.
Depois respira, pensa e kiss, kiss.
Calam-se duas bocas, para se ouvirem sentimentos. Mas só eles entendem esta voz, só eles conseguem entender as instruções dadas para avançarem num terreno que pode ser perigoso. Os desejos são assim, perigosos, mortais, mas também fazem levitar.
A balança entre o medo e o prazer torna o jogo do beija, beija, numa guerra de lenços brancos em punho.
Os adversários rendem-se e agora é kiss-kiss, bang-bang!

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