Princesa que é princesa tem direito a um sapo. Mas não é
deste mundo encantado que estamos a falar. Nem sempre o sapo se transforma num príncipe
que se dirige a nós em cima de um cavalo branco.
Os sapos com que nos cruzamos são outros. São aqueles
que nos fazem ter de sorrir perante as situações mais difíceis.
Os que criam um charco dentro de nós e habitam com a
diplomacia possível.
São pequenos seres verdes que nos fazem saltitar pela
vida sem sairmos intocáveis, mas com eles agimos sempre como realezas.
Em pequenos toques suaves, deambulamos pela vida.
Crescemos, aprendemos e nos tornamos princesas guerreiras.
Sapo, sapinho…Ocupas espaço útil, mas ganhas-me.
Ganhas-me na capacidade de me ensinar a ser subtil, de contornar os obstáculos.
No fim desvendas-te apenas um fiel companheiro dos
treinos para as batalhas que a vida me vai oferecer de bandeja.
A história acabará sempre com a pequena princesa a ser
coroada rainha da subtileza.
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