Caminha pela vida largando os
seus sentimentos pouco, a pouco… Esquece-se de como é ser recheada de emoções.
Despe a roupa do sentir e
veste uma imortalidade quase perfeita.
Deixa-se a dor de lado,
mata-se com o esquecimento, mas criam-se barreiras para a felicidade.
Vive desprovida dos
condimentos das relações, do querer, do estar em vez da ausência.
Anedonia de um ser à procura
de se completar. Sem saber afasta-se do seu destino, do que é mais do que
certo.
Ouve-se um tic…tac que ocupa
os espaços do ser. Horas que deviam ser preenchidas de sorrisos, de mãos dadas,
de trocas mais do que seguras. Do entregar para ressuscitar.
Esta é a “morte” pelas próprias
mãos. Não haverá um 7º dia, mas um dia para renascer.
Assim irá aprender de novo a
sentir, a redescobrir que ainda há uma oportunidade de vida, uma chance para
receber.
Ela precisa entender que merece
acreditar de novo, que o sol também a ilumina e não só à terra fértil.
Porque um corpo recheado de
emoções é um terreno fértil, onde as coisas boas podem amadurecer e dar frutos.
Um coração que se abre de novo
é uma janela aberta para um mundo de oportunidades.
Acorda, levanta-te, ergue a
cabeça e começa a viver de novo!

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